Os anjos não têm costas, nem asas que lhes valham contra cóleras de morcegos. Os que, por mau hábito e preguiça, habitam as cabecinhas fraquinhas, mais dadas às obsessões nocturnas em toadas holísticas. Os anjos, menina, são luzes muito fortes que iluminam mais veredas e grutas que algum dia anelaste cogitar, mas também são peças maciças, lustrosas e pesadas, de cores claras de lalique francês, que te focam milimetricamente por onde quer que ouses passar. Felizmente não têm memória, nem santa oratória: perfeito, não reclamam afectos nem enfeites. Podem, contudo, ser tudo – serafins, querubins ou até arcanjos –, mas não passam de mensageiros celestiais cujos planos superiores não vão muito além de uma flute de champagne. Bebe, pois, mais Ponsardin, menina, e de um só trago afoga todos os teus males. Todos mesmo, menos a flute, a flauta, que ali por Hamelin ainda alguém dela pode necessitar.
Just lovely ;)
ResponderEliminarThanks ;)
EliminarMuito bonito, sem dúvida, como todos os seus posts (adoro a foto!), mas também implacável, de certo modo.
ResponderEliminarParece um recado, ou será, talvez,um "post cirurgicamente direccionado" ;)
Beijinhos
Implacável nada, Isabel. Só detesto maniqueísmos. Sem direcção, nem cirurgias :)
EliminarObrigado, beijinhos...
Andas inspirado, Paulo!
ResponderEliminarFizeste-me sede...mas só tenho cerveja no frigorífico...!
Bjo ( de fim de semana)
Ando inspirado, Virgínia? Mas não tenho escrito nada!
EliminarBeba Ponsardin, Amiga, que esta vida, mais dia menos dia, para todos, vai acabar...
Beijos, até amanhã :)
Paulo, passe pelo meu blog...deixei-lhe um recado ;) Obrigada.
ResponderEliminarRecado recebido e respondido, obrigado ;)
EliminarMeu caro Paulo
ResponderEliminarPor mais estranho que pareça duas pessoas podem fazer o mesmo caminho em sentidos diferentes. Um dia cruzam-se. Olham-se. Podem parar. Falar. Prosseguir a sua rota e lembrar. Podem decidir prosseguir rota comum e ficarem felizes. Até que, um dia, um diz:"enganei-me, não é este o meu percurso". Olham-se. Param. Despedem-se. E sorriem.
Seguem os seus caminhos próprios. Fica a terna lembrança do percurso comum. Ou fica a mágoa, a desrazão, o queixume. O "não valeu a pena".
Nada acontece por acaso. Tudo vale, sempre, um pouco a pena...
Minha cara Helena,
EliminarVerdade, tudo vale a pena. Nem que por travessas vias se confirme ou infirme o que quer que seja. Agora, "mágoa" e "queixume": Não! A vida é tão precária (uns chamam-lhe curta), que perpectuá-los é já nem sequer ter pena da sua exígua condição... Bebamos, pois!
Concordo quanto ao queixume. A mágoa nalgumas pessoas demora mais.
EliminarA mágoa pressupõe que o outro "ainda" não esqueceu. Isso é que não vale rigorosamente a pena. Como diz a vida é demasiado curta para lá caberem as mágoas por muito tempo. Farto-me de dizer isso!
Hoje ia bem um Ponsardin, Paulo...
ResponderEliminar( E as tuas palavras, essas, ficam sempre bem e em qualquer lugar. Um beijinho :)
Vai sempre bem, CF...
Eliminar(pá, isso já é exagero. Outro :)
QUERIDO PAULO
ResponderEliminarFizeram desaparecer o meu blogue.
Peço-te que me ajudes a recuperá-lo, tu que sabes de tudo.
É que , nem com Ponsardin isto vai....
Se quiseres telefona-me.
Bjo e obrigada.
No caso de não postar mais nada até ao natal - e porque já falta pouco - venho aqui deixar-lhe os meus votos de uma boa quadra natalícia, Paulo. Obrigada e parabéns pela simpatia e boa disposição e desejo-lhe boas melhoras, no caso de ainda não estar bem. Um excelente ano para si e que possa continuar a inspirar-nos e a deixar boas vibrações por onde passa:) Beijos festivos e abraços não menos :)
ResponderEliminarMuito obrigado, querida Fátima. Votos de Natal Feliz :)
Eliminar