Não se julgue que quem decide pôr termo a uma relação não sofre. Sofre tanto ou mais do que o outro. Sobre ele pendem as farpas da culpa, enquanto que sobre o outro, o consolo da vitimização.
Concordo plenamente. A diferença é que a “vítima” acaba por galgar a dor, superar a perda e retocar o amor-próprio. Já aquele que pôs termo à relação, carregará para sempre o peso da culpa.
Por outro lado, se pôs termo à relação foi porque tinha razões suficientes e com elas se vai "desculpar" e se convencer que deu o passo mais acertado. Contudo - e foi o que quis frisar - não deixa de sofrer tanto ou mais do que o outro. Beijinho, Miss Smile :)
Uma ruptura traz sempre consigo mal-estar e desgosto, para não dizer sofrimento, para os nela estão implicados, sem que se possa distinguir, acho eu, quem mais e quem menos. Porque nestas coisas, dificilmente se pode entender que haja uma "vítima" e um "carrasco", embora também perceba o que quer dizer. Enfim, eu diria tudo tem um princípio, um meio e um fim. E dói sempre, mesmo quando não há quem tome "a decisão", mas simplesmente se vá percebendo que com o tempo tudo muda e um dia senos damos conta que já nada é como antes, nem poderá voltar a sê-lo. Ao menos, como diz o poeta, que "seja infinito enquanto dura"; que já bom...
Gosto muito do "sol de Março", fotografia magnífica do (meu/nosso) mês, como todas as que têm feito da Adraga, estas de agora, e uma outras mais antigas.
Raramente, numa ruptura, não há vítimas e carrascos. Até porque cada um deles escolhe célere a sua personagem, ou seja, há sempre acusações e quem acusa culpa, sendo até comum acabarem os dois vítimas e culpados. Adraga é liiinda! :)
Paulo Romper pode ser mais saudável que não fazer. Advogo que as escolhas implicam sempre ficar sem algo que vale tanto como aquilo que se escolheu. Hoje, à distância, veja lá, tenho uma imensa ternura por algumas inúteis lágrimas que chorei. É que a ruptura só dói enquanto se duvida da escolha feita. Abraço
O por do sol de Março é lindo! Nao apetece pensar em culpados ou em vitimas quando se está perante um cenário que irradia beleza, paz e calor ( mesmo com o frio que nao larga o norte! ). Na relaçao somos dois, na ruptura também. Se doi? Doi. Mas doi mais a quem decide e parte, do que a quem se esconde na vitimizaçao. Culpa? De quem era a culpa quando havia paixao? Se tem que haver culpa, é dos dois. Os dois apaixonaram-se, amaram-se, construiram e ... Acabaram com a relaçao. Nao há culpas. Há a vida, há nós. A fotografia está linda, Paulo.
Só uma achega: esta foto espelha o que senti naquele dia em que abandonei o meu lar de mais de vinte anos. Finalmente havia um mar imenso à minha frente!
Concordo plenamente. A diferença é que a “vítima” acaba por galgar a dor, superar a perda e retocar o amor-próprio. Já aquele que pôs termo à relação, carregará para sempre o peso da culpa.
ResponderEliminarPor outro lado, se pôs termo à relação foi porque tinha razões suficientes e com elas se vai "desculpar" e se convencer que deu o passo mais acertado. Contudo - e foi o que quis frisar - não deixa de sofrer tanto ou mais do que o outro. Beijinho, Miss Smile :)
EliminarUma ruptura traz sempre consigo mal-estar e desgosto, para não dizer sofrimento, para os nela estão implicados, sem que se possa distinguir, acho eu, quem mais e quem menos. Porque nestas coisas, dificilmente se pode entender que haja uma "vítima" e um "carrasco", embora também perceba o que quer dizer.
ResponderEliminarEnfim, eu diria tudo tem um princípio, um meio e um fim. E dói sempre, mesmo quando não há quem tome "a decisão", mas simplesmente se vá percebendo que com o tempo tudo muda e um dia senos damos conta que já nada é como antes, nem poderá voltar a sê-lo. Ao menos, como diz o poeta, que "seja infinito enquanto dura"; que já bom...
Gosto muito do "sol de Março", fotografia magnífica do (meu/nosso) mês, como todas as que têm feito da Adraga, estas de agora, e uma outras mais antigas.
Beijinho :)
Raramente, numa ruptura, não há vítimas e carrascos. Até porque cada um deles escolhe célere a sua personagem, ou seja, há sempre acusações e quem acusa culpa, sendo até comum acabarem os dois vítimas e culpados. Adraga é liiinda! :)
EliminarBeijinho
Paulo
ResponderEliminarRomper pode ser mais saudável que não fazer. Advogo que as escolhas implicam sempre ficar sem algo que vale tanto como aquilo que se escolheu.
Hoje, à distância, veja lá, tenho uma imensa ternura por algumas inúteis lágrimas que chorei. É que a ruptura só dói enquanto se duvida da escolha feita.
Abraço
Optar é sempre prescindir, sem dúvida, mas há opções e opções, e muitas podem ser mesmo a morte do artista...
EliminarAbraço.
O por do sol de Março é lindo! Nao apetece pensar em culpados ou em vitimas quando se está perante um cenário que irradia beleza, paz e calor ( mesmo com o frio que nao larga o norte! ).
ResponderEliminarNa relaçao somos dois, na ruptura também. Se doi? Doi. Mas doi mais a quem decide e parte, do que a quem se esconde na vitimizaçao.
Culpa? De quem era a culpa quando havia paixao? Se tem que haver culpa, é dos dois. Os dois apaixonaram-se, amaram-se, construiram e ... Acabaram com a relaçao.
Nao há culpas. Há a vida, há nós.
A fotografia está linda, Paulo.
Nada a acrescentar, Maria João, estou plenamente de acordo consigo :)
EliminarQuanto à fotografia, obrigado.
A culpa não se sobrepôe à sensação de alívio. No meu caso, só me senti culpada por não me ter libertado mais cedo.
ResponderEliminarQue sorte, Virgínia...
EliminarSó uma achega: esta foto espelha o que senti naquele dia em que abandonei o meu lar de mais de vinte anos. Finalmente havia um mar imenso à minha frente!
ResponderEliminarQue bom ter valido a pena para si. Há fins que, também acabando, acabam bem.
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