Nunca tinha entrado em círculos fechados de fotografia via internet. Há três meses decidi entrar e participar num com muitos milhares de participantes – uns amadores como eu e outros autênticos profissionais com provas dadas e fazendo desta arte a sua profissão. Publiquei ao longo destes poucos meses umas sete fotos no máximo (pode-se publicar uma por dia). Qual prova cega de vinhos, não conhecia nenhum deles, nem algum deles me conhecia, logo, o cenário perfeito para uma avaliação isenta de lobbies ou grupos de amigos e conhecidos. Há dias soube, ganhei o Troféu 2015. Uma honra.
© Paulo Abreu e Lima
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Uma honra
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É, de facto, uma honra, mas uma honra bem merecida. Parabéns!
ResponderEliminarBaudrillard dizia que a fotografia fixa o fim do real ao fazer desaparecer o espaço e o tempo. Não sei explicar, mas quando vejo as suas fotos, sinto o peso do real, como se fizesse parte dele. Algumas, são absolutamente esmagadoras.
Despeço-me com uma vénia ao seu olhar :)
De facto, o que se pretende com a fotografia é transmitir a essência (o fim do real), muitas vezes muito pouco capaz com palavras. Por trás de uma boa foto há sempre uma emoção.
EliminarMuito obrigado :)
Não me surpreende. As suas fotografias (acho que já lho disse) têm alma. E não me diga que todas têm, porque e eu discordo.
ResponderEliminarMuitos parabéns! É merecido, claro que sim. E ainda que eles não sejam um fim em si mesmos, sabem sempre bem, esses troféus e o reconhcimento inerente.
Beijinho :)
Sabem especialmente bem porque não faço disso o meu sustento, porquanto nunca serão um fim em si mesmos.
EliminarMuito obrigado, Isabel,
beijinho :)
Paulo
ResponderEliminarSempre me custou ienso ser fotografada. É um drama já conhecido como conhecido é que entro em estúdio sem passar pela maquilhagem ou pelo cabeleireiro. Porquê? Porque a fotografia é um "momento suspenso da vida" e iso me dá uma sensação de desintegração.
Mas as suas fotos não são momentos suspensos de vida. São vida. E o prémio recebido é uma justíssima homenagem à forma como, através da lente da máquina, o Paulo olha o mundo que o rodeia.
De um certo modo, as suas fotos conseguiram pacificar a minha relação com essa arte.
Por isso lhe disse muitas vezes que me surpreendia que ela não fosse, também, uma sua segunda profissão.
Abraço
Eu sei que "fechou a loja", mas um dia ainda a convenço a publicar um livro (de papel selecto) ilustrado por mim e escrito por si :-)
EliminarMuito obrigado, abraço!
Olhe que não duvido que seria bem original juntar a minha visão àquela que havia sido a sua. Descobririamos, seguramente, um novo mundo!
EliminarBjo
Muito merecido... :) Deixa-me feliz...
ResponderEliminarObrigado... ;)
EliminarTambém eu lhe faço uma vénia, das grandes.
ResponderEliminarE mais não digo, que o silêncio, aqui, assenta muito bem :-)
Abraço.
Muito obrigado, "mãe preocupada". E acredite que também invejo quem não mergulha, não experimenta e se conforta. Eu mergulho todos os dias, nada a fazer, é da minha natureza ;)
EliminarAbraço.