Cada vez mais padeço do síndroma do incompreendido. Não que alguém, de facto, me tente compreender, mas no excesso em que me empenho para entender os outros, não vejo reflexo - enviesado que seja - do que sinto. Dito de outra forma, não vindico que me entendam, mas tenho a estranha sensação de que estão todos errados. Daqui, rapidamente, passamos para o síndroma do presunçoso. O que, não fora o perigo de incomunicabilidade, ainda não constitui presunção, per se.
Paulo,
ResponderEliminarPenso que estás a atingir aquela idade em que começamos a interiorizar quão sós estamos no mundo. Até podemos estar rodeados de gente, família, amigos, conhecidos, vizinhos, mas se somos nós a sério, destacamo-nos da maioria, cansamo-nos do nós, e queremos ou presumimos o direito ao Eu, diferente, não alinhado, politicamente incorrecto e ostracizado pelo grupo.
Já o sinto há muito....mas não sofro. Não dou ouvidos a quem não me interessa...
Take it easy!
A foto está virada ao contrário, não está?:)
ResponderEliminarMeu caro
ResponderEliminarComo eu entendo este post. O que, convenhamos, é um sintoma de bom entendimento. Que dois «incompreendidos» se compreendam é, por si só, um grande avanço na relação entre os homens.
Um grande abraço... de compreensão :))))
NR
Meus Caros Amigos Virgínia e Espumante,
ResponderEliminarPara dizer a verdade, sinto-me muito bem acompanhado por vós nesta minha estranha sensação do "lá fora anda tudo maluco". Por serem simplesmente quem são.
Beijo e abraço,
Paulo
"...mas no excesso em que me empenho para entender os outros, não vejo reflexo.." :) Same here.
ResponderEliminarEmbora eu, curiosamente, acho que sou eu que só posso estar errada. É que as probabilidades de tantos contra uma estarem, de facto, errados ainda me assusta mais.
Mas sinto sobretudo falta de identificação. Não consigo senti-la e isso, por si só, também não tenho a certeza que esteja, ou seja, o correto.
Um beijinho querido Paulo.
Querida Paula,
ResponderEliminarE agora, é pelas estatisticas probabilísticas que te vais guiar? Só porque são poucos os diferentes de muitos...? Hmmm, não me parece que seja avisado malbaratar a génese. Digo eu.
beijinhos,
paulo
Talvez a "essência" e a "existência", de uma forma complementar e "serena" possam prespectivar essa imagem,de(vida), nas suas múltiplas vertentes.
ResponderEliminarAssim sendo, não me parece que a fotografia esteja ao contrário.
Creio que seja amabilidade e muita gentileza sua, Filipa :)
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