Queixava-se com azedume da malvadez alheia.
Ela é má; ele mau é; eles são maus. Os humanos são tão maus...
Uma descrença completa, profunda e lamentativa. Mas circunstancial. Estruturalmente continuava a acreditar neles, nos maus, nas bestas, nos próximos. Essas coisas terríveis emanadas pelo diabo, pelos incréus, pela imundice zincada em calão. Já não havia ternura, doçura ou candura. Nem segurança ou Sancho Pança: Rocinante, ludibriado, fora queimado na fogueira taciturna dos feles. Sim, porque ela fora virgem nesta fealdade humanitária. Alguma vez serpente provocatória, fêmea aleatória, querida redentora? Não, não e não. Não espicaçava, jamais alinhavava ou, afeita, incitava mel.
Toda ela cria-se fel.
Conheci pessoas assim...talvez não tão radicalmente desprovidas de luz...
ResponderEliminarProfessoras retorcidas, quiçá virgens, frustradas, paternalistas e sádicas, com poder quase absoluto sobre as pobres adolescentes que lhes caíam nas mãos. Produtos acabados de famílias salazarentas, beatas e com palas nos olhos. Cientes de que iriam para o Céu.
Não deixaram saudades.
Bjo
Amiga Virgínia,
ResponderEliminarO que relata é aterrador!
Cruzes canhoto...
Bjo
A aguarela é tua??
ResponderEliminarTãi linda.....
Que maldosa... claro que não é uma aguarela!
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