Sabem aqueles poucos segundos que antecedem as doze badaladas da mudança de ano em que desejamos o melhor para os nossos e para nós? E aquele segundo que anuncia o bulício da chegada do novo ano? Este ano passei-os sozinho. Não me perdoo: os telefonemas anteriores e posteriores não contaram. Pior, acentuaram, um por um, a frequência da ausência. Diz-se que nascemos e morremos sozinhos. Quanta inexactidão, senhores... tudo de mais importante é clara e precisamente visto sozinho.
© Paulo Abreu e Lima
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
I can see clearly now
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Nunca vivi sozinha. Não sei se serei capaz. Mas a verdade é que hoje em dia absorvo com muito prazer os meus momentos. Aqueles em que estou só comigo. Chego mesmo a sentir necessidade deles!
ResponderEliminarÉ, Maria João, lá fora o mundo atordoa...
Eliminar(Não vivo sozinho, nem só)
- Bom 2014!
Meu caro Paulo
ResponderEliminarA solidão acompanhada é uma das piores por que podemos passar. Estar sozinho não é mau. Pode até ser bom. É, quase sempre.
Estar só é que dói. Muito. Mas esse não será, jamais, o seu caso.
Abreijo
Minha Querida Helena,
EliminarQuantas vezes me sinto só nos pensamentos e nas decisões que tomo, quantas vezes, meu Deus...
De resto, por contingências de momento, passei mesmo a meia-noite sozinho e... não gostei nada.
Abreijo
Estar sozinho pode ser bom, muitas vezes, mas sempre por contraponto à companhia. Importante até... E como tudo, tem um lado bom e um lado mau, às vezes poder ser necessário, outras menos dependentes da nossa vontade, será menos reconfortante ou mesmo desagradável...
ResponderEliminarBeijinho :)
Sim, Isabel, mas quando não depende da nossa vontade é uma treta.
EliminarBeijinho :)
Caro Paulo
ResponderEliminarUma vez, lá muito atrás, escrevi uma crónica que se intitulava "sós, sozinhos e solitários". São três estações da vida pelas quais, alguns de nós, passaremos.
Não há melhor altura para verdadeiramente nos conhecermos. Mas, quem sabe, um dia, falaremos disso!
Abreijo
Parafraseando o outro: ai falaremos, falaremos... :-)
EliminarTambém passei esses momentos sozinha, quer dizer com o meu filhote, já a dormir, por imperativos profissionais do cônjuge e pelo facto de estar de canadianas e não poder andar nem conduzir. Mas é a segunda vez, já, e não sendo um dia de festa desta maneira, aquilo que penso que interessa é os restantes dias do ano (sem data/calendário ou com) serem bons e melhores. Porque pode ser uma grande noite e depois correr tudo mal nos dias seguintes. Por isso... Venham lá os dias bons e melhores que o bocadito dessa noite já lá vai e não significa nada. :)
ResponderEliminarIsso é que é pragmatismo, Fátima! O tipo morreu, menos mal, foi só uma vez... :) (humor negro, não se assuste)
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