Não sou nem nunca fui fundamentalista em exagero. Mas a verdade é que quando toda a direitos de pessoas e animais, sinto um revolver nas entranhas incontrolável. Abandonar um animal para morrer à fome é coisa para me deixar com mau estar. Mas mau estar sério, daquele que me nasce no fundo, cá dentro, chego até a agoniar. Procuro, deambulo nos meus pensamentos para tentar encontrar algo a que me agarre que me faça perceber o porquê deste tipo de maldade, mas não consigo. A intenção de infligir sofrimento atroz no que de mais básico existe, neste caso o alimento, é um acto tão cruel que não consigo concebê-lo. Mas o que fará a vida a esta gente, para a deixar capaz de tamanha violência gratuitamente? Hoje sinto revolta. Bem sei, um sentir inútil e profundamente individual, mas o certo é que hoje ele mora em mim.
Até teria medo de chegar à verdadeira compreensão duma coisa dessas. Há coisas que simplesmente não dá para conceber, mas equaciono que seja a total ausência de empatia. Assim mesmo a 100%, de forma irreversível e sem ponta de humanidade, que se terá perdido algures.
ResponderEliminarPor duro que seja, faz-me falta perceber. Talvez porque entra nos domínios que considero inaceitáveis, impossíveis de existir... Mas que existem... :(
EliminarCF nem me pronuncio sobre uma atrocidade destas. A única coisa que peço, e que espero, é que se faça justiça.
ResponderEliminarBeijinho :)
Esperamos, claro. Mas confesso que a mim a justiça nunca me satisfaz... Mas é um problema pessoal, eu sei disso, não temos outra forma de regulamentar o mundo...
EliminarUm beijinho para si... :)
Essa gente não é gente. Não há como compreender atitudes de quem nem gente é. Também não lhes chamo nem animais nem bestas, porque até esses seres têm alma. Essa gente é seca, desprovida de sentir. Não me parece saudável que nós, que sentimos demais, tentemos encontrar razão no que não tem qualquer razão ou entendimento. Pobres animais que têm o infortúnio de se cruzar com essas "não-gentes"...
ResponderEliminarFaz parte da minha natureza tentar perceber, Anita... Mesmo que sejam "não-gente", como refere... Infelizmente não há interdição que valha aos animais que lhe cruzam o caminho... :(
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