© Paulo Abreu e Lima

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Sol de Janeiro

 
O fim do amor é como o pôr-do-sol. Pensamos que ainda o vemos quando já se foi.

19 comentários:

  1. Um pôr do sol tão bonito que nos faz lembrar o amor .... e quando lemos o post ... afinal já se foi. 😞 Vou esquecer o que li e ficar a ver a fotografia 😊

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    1. Que romântica, Maria João... :)

      (Como é que se faz essa bonecada?)

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    2. Ó Paulo não é romantismo nem nada assim 'elaborado'! É somente a beleza de um pôr-de-sol que não deve ser estragada com realidades menos agradáveis. ;)

      ( Pois! Escrevi a mensagem anterior no telemóvel e os 'bonecos' transformaram-se em pontos de interrogação. O primeiro era uma carinha triste e o segundo uma carinha alegre. )

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    3. Sei, Maria João. Mas depois do pôr-do-sol (2-3 minutos) continua dia, mas ele - o Sol como o Amor - já lá não estão e, depois sim, vem a noite... foi por aí. Ou será uma comparação absurda...? Enfim :)

      (Ah, ok, é do telemóvel...)

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  2. Paulo
    Este seu post provocou-me um enorme ataque de riso...
    Quando o li tinha acabado de falar com um amigo que se queixava da evolução de uma sua paixão. E eu tinha-lhe dito exactamente o que você escreveu. Ou seja, joão acalma-te porque ela - a paixão - já se foi e tu não deste por isso!
    Agora veja o que senti quando li a sua frase. E em lugar de meditar na vida - do meu amigo - deu-me para soltar uma sonora gargalhada. Há dias assim!
    Claro que tem toda a razão no que diz.

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    1. Como dizia Voltaire, les beaux esprits se rencontrent, Helena :)

      (Mas é verdade: às vezes a dependência ilude a realidade)

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    2. Ah! Mas a dependência é isso mesmo, uma ilusão da realidade. Só quando se deixa de ser dependente é que se percebe isso.
      O problema é que há quem substitua, sucessivamente, as suas dependências. E aí, helas, nunca se dará conta do que é real.

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    3. Não sei se concordo em absoluto. Vou pensar :-)

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    4. ☺ Se me permitem meter a foice em seara alheia: mau mesmo é nunca sentir dependência... dá ideia que falta ali o cimento entre os tijolos, para alicerçar bem "a coisa" ☺ (e pronto, era só isto... podem continuar... O Paulo ficou a pensar por tempo indeterminado ☺ )

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    5. Forma de dizer, Anita :)
      Quando a dependência prevalece ao sentimento que lhe deu origem, ou utilizando a sua imagem, quando há mais cimento do que tijolo, algo não vai bem na construção que se quer harmoniosa...

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  3. Eu pensava que estes seus posts de que eu tanto gosto, que conjugam na perfeição as palavras, a imagem e a música e que fazem sonhar, ou pensar ou simplesmente deter-nos a olhar e a ouvir, já tinham acabado. Afinal não. E ainda bem...

    Magnífica combinação!
    Beijinho :)

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    1. Ah mas eu disse que ia começar uma série sobre o Sol para substituir a da Lua, Isabel. Obrigado e beijinho :)

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  4. Não acho que o sol visível, brilhante antes de se pôr seja mais belo do que a luz que ilumina o céu e a terra após o ocaso. As melhores fotografias não são aquelas que focam a luz directa, mas as que contemplam o aftermath. Acontece o mesmo com a paixão....extinta, permite que o amor flua com uma enorme beleza.

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    1. Perfeitamente de acordo quanto à questão fotográfica, Virgínia (embora uma contraluz com um flash possa fazer maravilhas). Quanto à analogia, não falei de paixão, mas mesmo de amor...

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  5. Sim, concordo que mesmo quando o amor se vai, há um período em que não queremos acreditar que se foi....só que esse período na minha opinião não é tão belo assim, pode mesmo tornar-se traumatizante.

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  6. P.S.: Não consigo identificar uma cena tão cheia de beleza com outra completamente oposta...

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