Desculpa, Paulo, vou dizer uma enormidade....mas não gosto de fado, a não ser, algumas excepções.
É o choradinho, os berros femininos, a monotonia da melopeia, os trajes negros e lúgubres, a associação ao fracasso dum povo, a tristeza, a resignação, TUDO!
O Fado é a retrato deste Portugal tristonho, que, se não fora o sol bendito, se afundaria de vez.
Compreendo e respeito a sua opinião! Mas, sabe, foi precisamente nesta Lisboa de sol e luz radiante que nasceu o fado. O fado é responsável pela introdução dos mais belos e eruditos poemas dos nossos melhores poetas na letra de uma canção! Fado é, acima de tudo, um sentimento de pertença colectivo, uma alegria de viver a Saudade, uma canoa que não pára no Tejo, uma maldade que afasta tristezas, um Amor que se sente de enchurrada.
Também eu, depois da geração de Amália e Carlos do Carmo, achava a canção um tédio menor, repetida vezes sem conta. Mas desde há uns bons anos que novas almas reinterpretam tudo aquilo que mencionei acima e que para mim é Fado.
Acredito que haja novos valores - de vez em quando oiço alguns e algumas belas....mas daí a gostar do estilo e mesmo das letras vai uma abismo. Prefiro a poesia sem a música....
Mas aceito que elevem o Fado a patrimínio de Lisboa, que não da Humanidade....isso é um exagero, caramba!
Pois eu gosto ainda mais de fado no masculino. E destaco dois nomes da velha e da nova geração: João Braga e Camané e seu irmão Pedro Moutinho. Nelas, gosto muito de Aldina Duarte, Mísia e Joana Moura.
Parabéns, conseguiram....estou feliz pelos portugueses, FÁTIMA ,FADO e FUTEBOL patrimónios da Humanidade....e porque não o FMI, que também começa por F?
Pois...o fado. Eu gosto muito de fado. Mas creio que não atravessa um momento particularmente feliz no que toca aos poetas. Como diz, reinterpretam. Faltam poetas, ao fado
Desculpa, Paulo, vou dizer uma enormidade....mas não gosto de fado, a não ser, algumas excepções.
ResponderEliminarÉ o choradinho, os berros femininos, a monotonia da melopeia, os trajes negros e lúgubres, a associação ao fracasso dum povo, a tristeza, a resignação, TUDO!
O Fado é a retrato deste Portugal tristonho, que, se não fora o sol bendito, se afundaria de vez.
Bjo
Amiga Virgínia,
ResponderEliminarCompreendo e respeito a sua opinião! Mas, sabe, foi precisamente nesta Lisboa de sol e luz radiante que nasceu o fado. O fado é responsável pela introdução dos mais belos e eruditos poemas dos nossos melhores poetas na letra de uma canção! Fado é, acima de tudo, um sentimento de pertença colectivo, uma alegria de viver a Saudade, uma canoa que não pára no Tejo, uma maldade que afasta tristezas, um Amor que se sente de enchurrada.
Também eu, depois da geração de Amália e Carlos do Carmo, achava a canção um tédio menor, repetida vezes sem conta. Mas desde há uns bons anos que novas almas reinterpretam tudo aquilo que mencionei acima e que para mim é Fado.
Bjo,
Errata: enxurrada em vez de enchurrada
ResponderEliminarAcredito que haja novos valores - de vez em quando oiço alguns e algumas belas....mas daí a gostar do estilo e mesmo das letras vai uma abismo.
ResponderEliminarPrefiro a poesia sem a música....
Mas aceito que elevem o Fado a patrimínio de Lisboa, que não da Humanidade....isso é um exagero, caramba!
bjo
Pois eu gosto ainda mais de fado no masculino. E destaco dois nomes da velha e da nova geração: João Braga e Camané e seu irmão Pedro Moutinho.
ResponderEliminarNelas, gosto muito de Aldina Duarte, Mísia e Joana Moura.
Errata: Ana Moura e Joana Amendoeira
ResponderEliminarParabéns, conseguiram....estou feliz pelos portugueses, FÁTIMA ,FADO e FUTEBOL patrimónios da Humanidade....e porque não o FMI, que também começa por F?
ResponderEliminarKidding!
Pois...o fado.
ResponderEliminarEu gosto muito de fado. Mas creio que não atravessa um momento particularmente feliz no que toca aos poetas.
Como diz, reinterpretam. Faltam poetas, ao fado
Filipa,
ResponderEliminarOlhe que não, olhe que não!
:)