© Paulo Abreu e Lima

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Fado - Património da Humanidade

9 comentários:

  1. Desculpa, Paulo, vou dizer uma enormidade....mas não gosto de fado, a não ser, algumas excepções.

    É o choradinho, os berros femininos, a monotonia da melopeia, os trajes negros e lúgubres, a associação ao fracasso dum povo, a tristeza, a resignação, TUDO!

    O Fado é a retrato deste Portugal tristonho, que, se não fora o sol bendito, se afundaria de vez.

    Bjo

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  2. Amiga Virgínia,

    Compreendo e respeito a sua opinião! Mas, sabe, foi precisamente nesta Lisboa de sol e luz radiante que nasceu o fado. O fado é responsável pela introdução dos mais belos e eruditos poemas dos nossos melhores poetas na letra de uma canção! Fado é, acima de tudo, um sentimento de pertença colectivo, uma alegria de viver a Saudade, uma canoa que não pára no Tejo, uma maldade que afasta tristezas, um Amor que se sente de enchurrada.

    Também eu, depois da geração de Amália e Carlos do Carmo, achava a canção um tédio menor, repetida vezes sem conta. Mas desde há uns bons anos que novas almas reinterpretam tudo aquilo que mencionei acima e que para mim é Fado.

    Bjo,

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  3. Errata: enxurrada em vez de enchurrada

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  4. Acredito que haja novos valores - de vez em quando oiço alguns e algumas belas....mas daí a gostar do estilo e mesmo das letras vai uma abismo.
    Prefiro a poesia sem a música....

    Mas aceito que elevem o Fado a patrimínio de Lisboa, que não da Humanidade....isso é um exagero, caramba!

    bjo

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  5. Pois eu gosto ainda mais de fado no masculino. E destaco dois nomes da velha e da nova geração: João Braga e Camané e seu irmão Pedro Moutinho.
    Nelas, gosto muito de Aldina Duarte, Mísia e Joana Moura.

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  6. Parabéns, conseguiram....estou feliz pelos portugueses, FÁTIMA ,FADO e FUTEBOL patrimónios da Humanidade....e porque não o FMI, que também começa por F?

    Kidding!

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  7. Pois...o fado.
    Eu gosto muito de fado. Mas creio que não atravessa um momento particularmente feliz no que toca aos poetas.
    Como diz, reinterpretam. Faltam poetas, ao fado

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