© Paulo Abreu e Lima

domingo, 15 de janeiro de 2012

passa e não fica

Tempos riscados ostentam pontos perdidos
Como luzes velozes soltas no espaço;
Indiferentes, lamentam actos reprimidos
Que se incendeiam em  cada teu passo.
E sulcam baldios na lua.
E lavram pousios em Marte.
A cada despedida tua
São calma que parte

Sem arte


10 comentários:

  1. Paulo, adorei.
    Beijinhos

    Lucia

    ResponderEliminar
  2. Agora temos poesia, Paulo?

    Tua?

    Inspiradora....

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Uma pessoa, às tantas, chega a uma fase em que já perdeu a vergonha e se mostra e dá em palavras escritas. Ando a ler um pouco de tudo, de poesia também. Talvez seja daí.
      Bjo

      Eliminar
  3. Paulo,

    O 'menino' é poeta?

    Muitos pontos de luz, para si!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ora, "De médico, poeta e louco todos temos um pouco". No meu caso, tenho muito mais de louco. Muita luz também para si esta semana, UJM!
      Beijinhos

      Eliminar
  4. Não é preciso escrever poesia para ter poesia.
    Tem-se poesia na alma. Guardada num bolso de recordações, ou à espera, do tempo certo...
    Sempre soube que a tinha. Não é surpresa.
    Parabéns Paulo. Muito bom

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Vindo de quem vem, este seu elogio é deveras reconfortante.
      Obrigado, Filipa.

      Eliminar
  5. "São calma que parte..."
    Pois... morremos um pouco todos os dias!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Também renascemos todos os dias, mas no caso é de pequenas mortes, sim. Todos os dia, Manel!
      Abraço

      Eliminar