© Paulo Abreu e Lima

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Lua de Setembro [Fim]

 

 
(Fotografias sequenciais durante trinta minutos)
 
Nem todas as relações que acabam ficam invisíveis, como nem todas as que não terminam permanecem visíveis. A visão, como a paixão, é muito mais passiva do que se julga, contemplativa se quisermos, conservando a quietude e a serenidade que por fim necessitamos. Neste mês de equinócio dou por finda esta série. Virá outra – vem sempre outra depois da que se encerra. A do Sol.
 
Espero que apreciem.

14 comentários:

  1. Nem sempre o luar da Lua Cheia é o mais belo. Gosto muito do brilho do quarto crescente no mar da Luz....parece mágico.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Virgínia, não a vou contrariar (até porque em nada adiantava), mas pense comigo: desde quando um albedo lunar é mais intenso num quarto crescente do que numa Lua cheia...?

      Eliminar
  2. Não sei se será boa altura... A série de luas era bonita, a dualidade visível a olho nu (coisa rara, muito rara). Confio no teu instinto, é o que me resta, certa de que estarás certo. Aguardo...

    ( Perdoa-me uma opinião um tanto ou quanto abusiva. Por vezes escapam-me palavras a mais...)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Claro que é boa altura! Nem sabes as maravilhas que se vêem com um Sol de Inverno... e, claro, não vou fazer fotos directas para o Sol (bom, e daí nunca se sabe...:) )

      (Perdoar o quê? Disparate...)

      Eliminar
  3. De todas as séries que me lembro de ter acompanhado por aqui (Cascatas e Cachoeiras Portuguesas; Locais fora do Mundo, Ao Céu deixem as Estrelas, Vida Selvagem em Portugal, por exemplo), todas de uma qualidade inegável e excepcional, acho que posso dizer que a série das Luas foi aquela de que mais gostei. Foi também a mais duradoura. Sabia que tinha mais de um ano e tive curiosidade de ir agora verificar, com rigor, quando começara: Maio de 21013. Ou seja, durante um ano e quatro meses, houve sempre uma lua para nos encantar, numa sintonia perfeita de palavras, imagem, música e até, muitas vezes, um qualquer enigma para nos deixar a pensar.
    Saber que a série chega ao fim faz um bocadinho de pena; é inevitável! Já me tinha habituado, mês após mês, a vir espreitar a lua...
    Mas, como diz, depois de um fim, há sempre um novo começo. E estou certa que a nova série - a do Sol - será igualmente deslumbrante.
    Até lá. deleitemo-nos com estas quatro magníficas luas, todas diferentes e sempre a mesma.
    E agradeço-lhe, Paulo, muito, por estes dezasseis meses de luas, todas tão bonitas que não saberia escolher uma.

    Beijinho :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Com esta foram dezassete meses, Isabel, e repare que antes de começar [a série], já tinha publicado muitas outras. Por isso não ponho de parte deixar de fotografar a Lua sempre que venha a propósito. Muito obrigado pelas suas palavras.
      Beijinho :)

      Eliminar
  4. Sabe Paulo Abreu Lima, acho que nunca comentei as suas luas, mas as espreitava sempre sempre deliciada. Naõ ligue.... manias de uma mulher quase a entrar nos trinta XD.Uma boa noite para si.....

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Troque comigo, Marta. Já tardou mais para entrar nos cinquenta.
      Um bom dia.

      Eliminar
  5. João Vassalosetembro 23, 2014

    Com todo o respeito pela sua decisão, achei este série de postais igualmente belos como interessantes do ponto de vista astronómico. Mais umas luas e dava um livro muito educativo e mesmo poético. Sou suspeito, mas sei do que falo.
    Cumprimentos,
    João Vassalo, Astrofísico

    ResponderEliminar
  6. Paulo
    Tendo acabado de ouvir António & António, ver a sua lua foi entrar no Paraíso...
    Mas, marota que sou, soltei uma bela gargalhada com a expressão "vem sempre outra depois da que se encerra. A do Sol."
    Ah! meu querido amigo, salvou-o o Sol. Se não, eu iria dizer "homessa?!"
    Mas dia no dia 3, vou-me rir! Carla e Isabel e Paulo, preparem-se. A Peralta desta vez, escapou.
    Todos os comentários sérios, e esta sua amiga a brincar. Foi da chuva e dos Antónios.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E não é que é mesmo marota...? É o Sol, o Sol :-)

      (Confesso que não desejaria estar no lugar dos socialistas: não têm melhorzinho??)

      Eliminar
  7. TERESA PERALTAsetembro 30, 2014


    Eheheh!! Helena: do que me livrei!…
    Amigo Paulo:
    As suas Luas estão cada vez mais bonitas. Fique sabendo que o écran do meu computador já as experimentou quase todas.
    Será que não pode intervalar: uma vez Lua, outra vez Sol? É que nunca conheci quem soubesse "apanhá-las" assim, tão maravilhosas…
    Beijinho e até breve :)


    ResponderEliminar
  8. A vida, é mesmo muiiiiiiiiiiiiito.........complicada.
    Ou antes....nós é que a complicamos....!

    ResponderEliminar