A escuta séria da experiência alheia pesa até fazer doer o ego. Com ela percebemos que a vida pode ser mais amarga do que o fel que a minha avó cortava cesso das entranhas dos coelhos, que a nossa mente é mais complexa do que um labirinto sem fim e que a simplicidade, aquela que é precisa para que existam momentos felizes, fica ferida de morte quando crescemos além dos vinte. Depois disso é esperar pela velhice a ver se ela volta consistente. Até lá é julgarmos que a encontramos, vê-la raramente e rezarmos muito para realmente lá chegarmos. Quando por fim acontece, não temos tempo útil para a recebermos.
Por isso é que é bom lembrarmo-nos sempre de manter um lado de criança dentro de nós! :)
ResponderEliminarTambém acho, Maria João. Mas este em especial, não é fácil de guardar... :)
EliminarBeijinho
E é precisamente quando ganhamos consciência de que o tempo útil começa a escassear que aprendemos a valorizar a simplicidade. Não me refiro à simplicidade como um conceito redutor. Não acredito que seja a complexidade que nos conduz à simplicidade. Penso que é a simplicidade, com a sua coerência aparentemente simples, que encerra uma infinidade de complexidades labirínticas, fazendo jus à tão propagada máxima “Less is more”.
ResponderEliminarMiss Smile, por certo será como diz... Esta simplicidade jamais será redutora. Será a magia de sabermos viver a vida com o que ela tem para nos dar...
EliminarUm beijinho para si. :)
Quero acreditar que não é sempre assim.
ResponderEliminarTambém... Mas cada vez acredito menos...
EliminarUm beijinho :)