Preciso deste frio para despertar,
E daquela humidade para amolecer;
Necessito de cores onde me agarrar
A estima, que não pode esmorecer.
Não percebo este Outono,
Que só agora tarde se desfaz
De um novelo feito em sono
Que acorda e desponta tenaz.
Preciso de cores retumbantes
Como num quadro pré-Jurássico
De formas estranhas mas amantes
Que ecoam ao fundo dum som trágico.
Também preciso depois de 20 dias de sol californiano.... :) Belo poema.
ResponderEliminarObrigado, Virgínia.
EliminarGosto de tudo. Do poema, do medronho (certo?), do cogumelo (deste estou certa!) e da baga vermelha (que é exactamente o quê?).
ResponderEliminar(Não se perdoam estas incertezas a uma apaixonada do Outono...)
:)
Medronho, claro. A baga é de uma buganha, acho eu, mas estes senhores é que sabem tudo. Ainda vou lá perguntar.
Eliminar(Gosto de um certo friozinho e dos odores a seiva morta. Detesto a chuva com vento do lado de fora da porta)
Vamos aos míscaros? :)
Inspirado, Paulo!
ResponderEliminarNem um centésimo da inspiração da Helena.
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