No local onde me encontro é muito difícil ver a Lua. O Céu, quase sempre enevoado, apaga-a com borrachas brancas e cinzas e, por vezes, quando o vento lento rasa o Atlântico adormecido, surgem algumas das suas aparas. Ontem defrontei-a magrinha antes do Sol raiar. Um dia, eu sei, hei-de apanhá-la ainda mais fina, tão escanzelada que se parecerá com meia circunferência desenhada a giz num quadro de ardósia. Um dia voltarei à escola e pedirei à Professora Elvira que ma desenhe para eu fotografar.
© Paulo Abreu e Lima
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Lua de Julho
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Tardou a "Lua de Julho" a aparecer no céu açoriano e neste cantinho onde muitos, como eu, gostam de a vir espreitar, mês após mês, há mais de um ano. E deixar-se encantar com a sua beleza, singular, enfeitiçante, na perfeita simbiose daquilo que ela é, com o modo como os seus olhos a vêem.
ResponderEliminarDepois da extraordinária lua lisboeta de Junho, o que dizer da lua dos Açores, conjugada com a música e as palavras que a acompanham? Para mim, não é um simples post de um blog que eu gosto de visitar. É a razão óbvia pela qual este é, de há muito, o meu blog preferido. Porque o que encontro nele é também arte, é poesia e é deslumbramento.
Para ver muitas vezes, pois, demoradamente...
Haverá, decerto, lugares profundamente inspiradores, Paulo, como esse onde se encontra, mas não fora a sua alma de artista e não teríamos direito a estes "presentes", que não me canso de olhar. E de lhe agradecer....
Tudo muito bonito!
Beijinho :)
Ó Isabel, assim não vale... é só mimos! :)
EliminarPois saiba que a Lua de Julho esteve mesmo por um fio. E, como sabe, gosto sempre de publicar a Lua de cada mês
A ver vamos como sai a de Agosto...
Obrigado e beijinho :)
Ora aqui está a lua de julho fininha, fininha. Qualquer dia sou eu que peço à Prof Elvira que me desenhe a mim, fininha, fininha...
ResponderEliminarLinda, Paulo!
Como se diz na terra da minha mãe - Ponte de Lima -, a Helena é gente finíssima... :-)
Eliminar(Obrigado...)
Ora, não querem lá ver que a Lua de Julho me ía passando despercebida!!.. Imagino-a sobre o "lento vento que rasa o Atlântico adormecido" e a sensação é quase de êxtase profundo. Maravilha!!..
ResponderEliminarBeijinho Paulo :)
Muito obrigada pela partilha e, até breve! :)
Até breve, amiga Teresa :)
Eliminar(... e obrigado, claro!)