Perdera o dom da interpretação. De que lhe servia o passado além das memórias? E o futuro, que serventia sem perscrutação? Confinava-se ao triste quotidiano sem sobressaltos, aos dias que findam com as noites. E, suplicante, pedia brandura às vidraças, não saberia o que a esperava do lado de fora. Se uma plateia vibrante, se um palco mudo.
Resta-lhe provavelmente a esperança...
ResponderEliminarAinda bem que voltaste. As melhoras.
Beijinhos
A última a morrer? Porventura uma réstia, e uma imensa pulsão de voltar à ribalta.
EliminarObrigado, beijinhos.
Sem dúvida! Que seria de nós sem ela... E essa pulsão é ela própria o fio condutor e a prova de que está presente e viva. Beijinhos
EliminarAs vidraças reflectem o que se passa cá dentro e por vezes aumentam a claustrofobia.....
ResponderEliminarTambém, também. Nunca tinha pensado dessa forma. As vidraças como lentes de aumento.
EliminarE eu tenho de voltar sempre à esperança. A esperança que, por vezes, vacilante e hesitante, enfrenta o medo. Ela que implica sempre ser mais do que se é, transcendendo o aqui e o agora. Ela que nos confere a dimensão de futuro, ou seja, o que precisamos para viver o presente.
ResponderEliminarPaulo, desejo-lhe rápidas melhoras e um bom ano. Eu cá estarei na plateia vibrante :)
Um beijinho
Pois, a esperança... e a fé.
EliminarMuito obrigado pelas suas gentis palavras, Miss Smile, um bom ano também para si :)
Beijinho